Assumpta est Maria in caelum, gaudent angeli! Alleluia!

Celebramos hoje a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.
Para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, a Igreja escolheu um trecho da Sagrada Escritura que narra a trasladação da Arca da Aliança até a Tenda da Reunião. Nele, escutamos que Davi convocou toda Jerusalém para transportar a Arca ao lugar que havia preparado. Para isso, dispôs todo um cortejo festivo em uma cerimônia com alegres cânticos.

Davi construiu uma tenda para a Arca da Aliança, e lá ela foi colocada. Em seguida, ofereceram a honra e o louvor devidos à Arca e a Deus. Por fim, Davi abençoou o povo em nome do Senhor. Esta é uma das melhores prefigurações da Assunção de Nossa Senhora aos Céus e uma excelente oportunidade para meditarmos sobre este Divino mistério.

Nosso Senhor Jesus Cristo é o descendente de Davi, o novo Davi, propriamente o Messias, o Filho de Deus, que convoca a Jerusalém Celestial para trasladar a Virgem Imaculada, Sua Mãe, a Verdadeira Arca da Aliança, ao Reino dos Céus. Os santos anjos formaram um cortejo solene e festivo, cantando hinos de louvor a Deus e a Maria para introduzir a Rainha do Céu e da Terra no lugar que o Senhor lhe havia preparado.Maria foi colocada no centro do Reino dos Céus, assim como a Arca havia sido posta no meio da Tenda Divina. E, em virtude deste mistério e por ter Sua Mãe junto a Si, Jesus nos deu novas graças e uma nova bênção.

As outras leituras de hoje, incluindo o salmo, completam a imagem dessa prefiguração e nos revelam a atitude que devemos ter diante desta grande solenidade, a fim de participarmos de seus bens e estarmos unidos aos Coros Celestiais. Tudo porque “mais felizes são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.

Por mais que a Virgem Maria tenha sido agraciada pela misericórdia divina com privilégios singulares em virtude de Sua Maternidade Divina, Sua maior felicidade foi fazer a vontade de Deus em todos os seus pormenores. Ou seja, Maria alcançou a atitude certa de uma criatura, viveu meditando a Palavra, buscando compreendê-la para, no momento certo, fazer aquilo que lhe competia. E assim, viveu o amor com que foi amada, em fiel correspondência à graça divina. Desta forma, mereceu graça sobre graça e, ao término de Sua vida, foi assunta ao Céu pelos Coros Celestiais.

No dia de hoje, devemos entrar no Santuário de Deus e lembrar que Maria está no seu centro como a Onipotência Suplicante, cheia de graça e de favores a nos conceder, porque Cristo, nossa Páscoa, se fez o mediador dos homens, assumindo nossa natureza no Seu seio virginal e imaculado, para que fôssemos regenerados e feitos filhos de Deus e Seus filhos. Assim, a antiga maldição perdeu seu poder e deu lugar a uma nova bênção, a bênção da Nova e Eterna Aliança.

Maria forma com Cristo a nova criação, a Nova Eva e o Novo Adão. Que a imagem de Maria como a verdadeira Arca da Aliança possa renovar o vosso amor e o significado de vossas vocações, conferindo-vos uma nova imagem a ser meditada e relembrada com frequência, porque Maria não só simbolizava a Aliança de Deus com Seu povo, mas era o tabernáculo sagrado que sustentava e propiciava a união de Deus com os homens.

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