A Cruz: Sinal de Salvação e Amor Divino

CRISTO se fez homem e obediente até uma morte de Cruz; no seu sacrifício está a nossa salvação e a salvação de toda a Criação, porque n’Ele reside a superabundância do Amor Divino por nós. Nosso Senhor verteu o seu Sangue precioso no madeiro da Cruz para nos libertar e libertar toda a criação do poder das trevas. Assim, o sinal da Nova e Eterna Aliança é a Cruz, e, por meio dela, toda a criação foi assinalada neste Mistério de DEUS PAI, FILHO e ESPIRITO SANTO.

Com este sinal, dá-se o início da nossa filiação Divina e a revelação dos filhos de DEUS como testemunho dos finais dos Tempos. A Cruz é o Estandarte de CRISTO e a máxima presente na criação; só n’Ele se abre o véu deste mistério, e as cruzes presentes em nossas vidas adquirem o seu sentido unitivo e purificador. Daí, o júbilo dos santos que viam na Cruz a salvação e uma oportunidade de maior configuração ao Senhor.

Cada homem encontrará uma diversidade de cruzes ao longo de um dia e milhares no decorrer de sua vida. Em cada Cruz, há uma Luz e um ensinamento divino, porque este é o signo da Sabedoria e da Vitória do Filho de DEUS. Quanto mais se aproxima o fim da nossa vida e o nosso regresso à Pátria Celestial, tanto mais as cruzes se tornarão pesadas e obscuras, porque é na Cruz que o Senhor nos chama para Si e desperta o nosso Amor.

A Cruz é uma realidade complexa e cheia de paradoxos; ela porta o Amor sóbrio de DEUS, como testemunho de como CRISTO amou o mundo e de como nós iremos encontrar a nossa salvação e a salvação de outros homens. O Senhor cada vez mais nos chama para Si e, para isso, tanto mais nos purifica, até que sejamos configurados à Sua vontade, não buscando e não querendo nada a não ser o Seu Amor, a Sua honra e a glória, bem como a salvação do maior número de almas.

Em Nossa Senhora, podemos ver o mistério purificador e santificador da Cruz. A Virgem MARIA foi introduzida nos mistérios da Paixão de Nosso Senhor desde a mais tenra idade, e isso sem jamais ter cometido pecado ou ofendido a DEUS. Um dos episódios mais emblemáticos de Sua vida foi a perda de Nosso Senhor no Templo, oportunidade em que Nosso Senhor dilatou a Sua capacidade de amar, porque, ao pensar e sentir que havia perdido o Seu Filho, o seu coração foi dilatado e capaz de amar mais.

Em cada Cruz, o nosso Coração pode ser dilatado ou fechado; isso depende da nossa referência a DEUS, abertura e correspondência. Na Cruz, encontramos alegria e dor, consolo e obscuridade, clareza e mistério, JESUS e as trevas. Em cada Cruz, nos é facultada uma união maior com o Senhor e os Seus Anjos. Mas, para isso, não podemos nos revoltar; devemos trabalhar nesta ciência e poder de DEUS.

Toda a criação traz consigo o signo da Cruz, mas compete a nós, Cristãos, atualizarmos e renovarmos este sinal salvífico, libertando e libertando-nos das consequências, efeitos e resquícios da perversidade do mal, do pecado, do demônio e do mundo. CRISTO nos confia a Cruz como chave do céu e espada de combate. Por meio dela, devemos santificar o tempo e o espaço, assinalando os mistérios de CRISTO e comunicando a salvação.

Jamais esqueçamos que, em cada Cruz, está o Senhor e, em cada Cruz, se escondem muitos demônios, porque eles querem perverter o significado da nossa salvação e nos levar à perdição e ao desânimo, até mesmo ao ódio a DEUS. Então, devemos viver cada vez mais conscientes e unidos a CRISTO, recordando que Ele se fez homem e santificou toda a realidade humana, para que participássemos de Sua vitória e déssemos continuidade aos Seus mistérios.

Ao amanhecer até o deitar, tracemos muitas vezes sobre nós, sobre tudo aquilo e sobre todos os que DEUS nos confia o sinal da Cruz. É neste sinal que encontraremos proteção, consolo e força, dissipando o poder das trevas e as tentações. DEUS vos abençoe em Nome do PAI, do FILHO e do ESPIRITO SANTO. Amém!

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