Hino à Santa Cruz

“STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS”
A Cruz permanece intacta enquanto o Mundo percorre a sua órbita

Ó Cruz que girais em torno do mundo, desde os tempos mais antigos,
Onde a misteriosa bondade de DEUS te colocou
Diante do homem como justa misericórdia,
Por causa do pecado,
Nós vos adoramos!

Outrora foste dura e incompreensível para o homem.
Tu eras conhecida como “castigo-de-DEUS”.
Nasceste de uma árvore,
De uma árvore desconhecida para ele.
Sim! Uma nova árvore DEUS criou
E que o homem, no paraíso, ainda não chegara a conhecê-la
Nem experimentara seus frutos.

Nasceste da terra do pecado, por vontade de DEUS,
Mas sua raiz chama-se “Amor-sóbrio-de-DEUS”.
Nem o homem nem o Anjo compreenderam o sentido pelo qual ELE te criou.
“Árvore da vida? Sem ornatos? Sem atrativo algum?”
Foste assim por muito tempo rejeitada.

Mas tu, Ó Cruz, ainda não tiveras sido santificada.
Existias, mas não geraste fruto.
Pois o homem era incapaz de regar-te com a água da graça santificante,
E nem adubar-te com o amor-ardente,
Pois este era desconhecido por ele.

Contudo, na aurora da eternidade,
O SENHOR fazendo-se homem como o homem,
Retira-te da terra infértil do pecado
E a plantas na terra fértil da obediência e da humildade.
Rega-te com seu Precioso Sangue, e aduba-te com Seu Santo Corpo.
Agora, ó Cruz, foste três vezes Santificada!

Cresceste e te tornaste ponte entre o céu e a terra.
Ao qual caminha subindo o homem;
Ao qual caminha descendo o Anjo.
Pois agora geras em ti o fruto da vida.
Pois a ti está unido o SENHOR.

Árvore da vida,
Agora cresces invisivelmente em ti
Todas as verdes folhas das virtudes.
Mas visivelmente continuas sendo o instrumento mais simples
Para o ato mais glorioso da Redenção.

Ó Cruz, te tornaste a boca sedente do Senhor,
Que clama em todos os lugares onde te encontras,
Em todas as salas e quartos: “Tenho sede”.
Atinge e recolhe de todos os Sacerdotes e almas consagradas
A água do arrependimento, do amor puro e fiel a DEUS
Com o “TENHO SEDE”.

Ó Cruz, o Amor de DEUS agora te envia ao homem, e
Quem te carrega até ele é o Anjo.
Ele está contigo nas mãos, diante do homem clamando:
“A Cruz é Amor. A Cruz quer Amor”.
Mas como o homem é duro e insensível ao apelo do SENHOR!
Ele diz: “Não é justo que eu sofra, e que carregue isso!”
E o Anjo responde:
“O que DEUS faz é sempre justo”.

Ó Cruz, transpassas o tempo:
Desde o início tu estavas, e até o fim permanecerás.
Encerras em ti o SENHOR
ELE faz de ti SEU cetro real, de onde e com o qual governa o céu e a terra.
Tu te tornaste para ELE um mudo aliado,
Um servo silencioso,
Emblema eterno.

Para o homem te tornaste
Sinal maravilhosamente forte,
Reluzente da plenitude de graças.
Apelo do Amor de DEUS.

Para os Anjos te tornaste
Sinal maravilhosamente forte,
Reluzente da misericórdia de DEUS.

Em um dos teus lados, encontra-se a adoração do homem.
Em outro a adoração do Anjo
Abaixo de ti encontra-se a adoração de MARIA.
E em ti encontra-se a face do próprio DEUS
Resplandecente e vitorioso, pelos séculos dos séculos.
Amém.

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