São Mateus coloca no início do primeiro grande sermão de Jesus a palavra “bem-aventurados”. Já pensamos alguma vez no que significa esta palavra: o SENHOR chama Seus seguidores sobretudo felizes?
Sim, somos felizes se vivermos esta nova lei da perfeição evangélica! O SENHOR quer fazer-nos felizes, mas não o fará sem a nossa colaboração. Muitos hoje não veem que a doutrina do SENHOR nos promete realmente uma felicidade. Só se olham as proibições, aquilo que se gostaria de fazer, mas a Igreja não permite. Por isso, muitos viram as costas e vão-se embora para não precisar renunciar a nada. No entanto, o caminho que Jesus nos indica é o da felicidade. E não apenas de uma felicidade celeste, mas Ele quer que também aqui na terra sejamos felizes. E a felicidade que Ele nos oferece é tão intensa e tão grande que podemos ser felizes até nas horas de provação e sofrimento.
Parece que nestes momentos difíceis Ele quer dar-nos uma parte maior da Sua alegria. É uma felicidade que não provém deste mundo e, por isso, não precisa constantemente apoiar-se nos bens e nos valores terrenos, como o sucesso ou o bem-estar material.
A nossa resposta a esta palavra “bem-aventurados” é o louvor e a gratidão.
Se Jesus nos chama “felizes”, nós devemos responder a esta palavra louvando e agradecendo. Isso nos faz jubilar e exultar no SENHOR. Na Obra dos Santos Anjos, temos como primeira direção fundamental a adoração. Esta se exprime sobretudo no júbilo e na ação de graças.
Pode acontecer que rezamos muito, mas não adoramos o Senhor, porque estamos cheios de “mofo” e de problemas e permitimos que estes apaguem o louvor em nosso coração. Mas se Deus realmente habita dentro de nós e se recebemos o Senhor tantas vezes no banquete Eucarístico, além dos incontpaveis outros benefícios que cada dia comprovam claramente Seu amor para conosco, como podem em nossa alma ainda predominar as preocupações?