Jubileu de 75 anos da O.A

Em meio às festividades pascais que iluminam este mês de abril, outro bom motivo enche-nos o coração de alegria: o aniversário de 75 anos da Obra dos Santos Anjos! E por desígnio da graça, um jubileu celebrado à sombra da terníssima figura de Jesus Bom Pastor!

Porventura, não estaria o Senhor querendo dirigir o nosso olhar, mais uma vez, para o mistério dos Santos Anjos? Não são também eles, à semelhança de seu Senhor e Mestre, os bons pastores de nossas almas?

Sem dúvida, o Opus Angelorum foi e continua sendo um luminoso sinal da proximidade destes irmãos maiores, quais instrumentos da misericórdia divina, solícitos em conduzir-nos ao céu mediante o fiel cumprimento da vontade divina aqui na terra. Quantas não foram as vidas marcadas profundamente pela presença e atuação dos Santos Anjos? Quantos, da mesma forma, não carregam em seu interior a feliz memória daquele primeiro e inesquecível despertar amoroso para a grandeza, beleza e necessidade deste amigo tão fiel? Para muitos, tal descoberta foi o início de um profundo itinerário espiritual, o que, certamente aprofundado pela Consagração ao Anjo da Guarda, foi o ponto de partida de empenhos mais valorosos pela salvação das almas.

Considerando o amoroso desígnio do Pai que, em Cristo, quis reunir Anjo e homem em mútua colaboração na obra da redenção – mistério que define a íntima essência e tarefa do Opus Angelorum – nosso olhar volta-se espontaneamente para o fecundo legado de Gabriele Bitterlich, a quem carinhosamente chamamos por Mãe. Não sendo mais que um instrumento humilíssimo nas mãos do artífice divino, por ela Deus iniciou o que depois seria consolidado na Igreja como um movimento devotado à veneração dos Santos Anjos, bem como ao empenho expiatório em favor das almas – especialmente dos sacerdotes – a partir de uma orientação espiritual mui precisa, pautada em quatro direções fundamentais: as da adoração, contemplação, expiação e missão.

O episódio que marcou o início da OA envolve-se do mais puro e santo recolhimento. Foi nas vésperas do então chamado Domingo Branco – atualmente, Domingo da Misericórdia – durante a vigília da festa de São Marcos, que Mãe Gabriele, rezando durante as últimas horas da noite de 24 a 25 de abril de 1949, pôde contemplar a amplidão, a beleza e a glória dos coros celestes. Fruto desta inaudita experiência mística, delineava-se no horizonte de sua vocação os traços de uma árdua tarefa, o que, aos olhos da pobre mãe, contrastava com sua imensa indignidade.

Mesmo assim, a graça venceu; e a ordem do Senhor confirmou-a no dia seguinte em sua missão: “EU quero ver Meus Anjos glorificados junto aos homens. Está chegando o tempo dos Anjos, o grande poder tanto dos bons como dos maus”. Desde então, a Obra dos Santos Anjos havia começado e, com ela, um longo itinerário de fé e de crescimento em dimensões mais profundas do amor. Ao correr dos anos, provada e comprovada em sua fidelidade a Deus e à Igreja, a pequena semente da OA lançou raízes, brotou e cresceu à sombra da Cruz.

É que, na verdade, os Anjos nada querem para si mesmos; se reclamam do homem atenção e docilidade constantes, é para que mais perfeitamente este corresponda à sua mais nobre vocação: alcançar, segundo o dom da graça que lhe é oferecido, a perfeição da caridade, o completo dom de si em união em união com Cristo. Sobre isso, escreve a Mãe: “Eis a meta que os Anjos nos colocaram e que é também o âmago do seu propósito na sua Obra: a união com DEUS, o ser um com DEUS! É para ali que os Anjos nos querem conduzir.”

Na Obra dos Santos Anjos, este ser-um com Deus cumpre-se, sobretudo, no encontro diário com o Senhor Crucificado e Eucarístico. A vida de Mãe Gabriele, aliás, é disto um exemplo comovente. Várias foram as vezes em que ela recordou aos membros a centralidade destes mistérios na Obra, quer para o homem, quer para o Anjo. A propósito, vem-nos à memória uma fotografia sua bastante especial na qual, em atitude contemplativa, Mãe Gabriele fixa-se amorosamente numa pequena cruz que, com notável reverência é acolhida em suas mãos e, ali mesmo, repousa como num ninho de amor. Na verdade, no cerne daquela contemplação, era o próprio Jesus, o Bom Pastor, que com o báculo da Cruz apascentava a sua humilde ovelhinha, ensinando-lhe as mais sublimes verdades sobre o amor e entrega incondicionais – “Amai-vos como eu vos amei”.

Só nesta escola de amor é que se formam os verdadeiros servos de Deus, capazes de ouvir o grito de alerta dos Anjos que ainda hoje, como há setenta e cinco anos, procura despertar os homens para os grandes sinais dos tempos, para as exigências do Amor Divino quanto ao empenho expiatório, assim como para o combate decisivo, com os Anjos, pelo Reino de Deus e salvação das almas.

Tal é a missão e o desafio que o Bom Deus nos coloca diante dos olhos. A história da O.A é para nós, sem dúvida, manifestação da misericórdia de Deus; seu carisma, um talento inestimável que continuamente devemos fazer render. No seio desta grande família espiritual, Jesus nos espera com a Sua Cruz, a fim de apascentar-nos na fé e, por meio de seus Anjos, conduzir-nos aos prados eternos, lá onde, por fim, Cristo será “tudo em todos” – Anjo, Homem e a Criação repatriada. Bendito seja Deus!

 

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