A possibilidade de uma consagração aos Santos Anjos resulta também da natureza da virtude da devotio. “A Igreja venera os anjos” (Cat., n. 352) e recomenda esta veneração para a glorificação de DEUS:” Senhor, PAI santo, … é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, … Proclamamos a Vossa imensa glória, que resplandece nos Anjos e nos Arcanjos, e honrando estes mensageiros celestes, exaltamos a Vossa infinita bondade, porque a veneração que eles merecem é sinal da Vossa incomparável grandeza sobre todas as criaturas” (Missal Romano, Prefácio dos Anjos).
Na Antiga Aliança, DEUS mesmo confiou o povo de DEUS aos cuidados dos Santos Anjos (cf. Ex 23,20s; Dn 10,13.21; 12,1). Como Príncipe dos exércitos celestes, o Arcanjo São Miguel foi reconhecido como protetor especial do povo de DEUS (cf. Dn 10,21; Ap 12,7s).
Na Igreja, a veneração ao Arcanjo São Miguel remonta até o primeiro século. Desde os primeiros tempos também os outros Santos Anjos foram venerados. Dentro em breve foram-lhes dedicadas igrejas e o povo de DEUS foi colocado sob a sua proteção e patrocínio.
Quando, depois do Concílio de Trento (1545-1563), prosperaram as consagrações ao Coração de JESUS e a Maria, em muitos lugares houve também consagrações aos Santos Anjos. No século XIX, esta consagração veio a ser um prática de devoção largamente difundida e reconhecida. Várias associações ligaram a recepção dos seus membros a tais consagrações. A Igreja promoveu tais confrarias em honra dos Santos Anjos e reconheceu suas orações de consagração.
Na consagração aos Santos Anjos exprime-se a unidade da Igreja peregrinante e triunfante. Santo Agostinho escreve: “Estas duas partes um dia também serão unidas no gozo comum da eternidade, até, já estão unidas pelo laço do amor, uma união que não tem outra finalidade a não ser o culto de DEUS” (Enchiridion, cap. XV). E no Catecismo lemos: “Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em DEUS” (Cat., n. 336).
A consagração aos Santos Anjos é uma aliança.
Aquela comunhão com os Santos Anjos que é realizada implicitamente no Batismo,
é confirmada pela consagração, de modo consciente e explícito.
O homem confia-se, em amor fraterno, aos Santos Anjos quais irmãos inteiramente santos, já definitivamente unidos a DEUS, e co-servos diante de DEUS (cf. Ap 19,10; 22,9). Com isso abre-se voluntariamente à ação auxiliadora deles. Ao mesmo tempo, o homem compromete-se a ouvir e obedecer suas advertências (cf. Ex 23,21), que sempre têm como fim a glorificação de DEUS e o cumprimento da Sua vontade. Ele aspira a uma íntima colaboração com eles, para a extensão e defesa do Reino de DEUS na terra, e a uma vida o quanto possível perfeita como membro vivo da Santa Igreja.
Uma consagração aos Santos Anjos leva a sério a sua missão salvífica para com os homens, como servos de CRISTO (cf. Cat., n. 331). Ela significa uma ligação voluntária aos Santos Anjos, para, com seu auxílio e imitando-lhes as virtudes, aspirar à perfeição que corresponde ao próprio estado, e, em comunhão com eles, cooperar na missão apostólica da Igreja para a salvação das almas.
Pela consagração a Maria o homem realiza todas as ações por, com e em Maria, para realizá-las mais perfeitamente com e em CRISTO. Algo semelhante pode valer também para a consagração aos Anjos: o homem aspira a fazer tudo, o mais possível, como os Santos Anjos e com eles, para ser unido mais perfeitamente com CRISTO e ser transformado n’Ele.
Para se tornar membro da Obra dos Santos Anjos o processo começa com a Consagração ao anjo da Guarda, cuja aprovação eclesiástica é recebida formalmente pela Santa Igreja através de um sacerdote da Ordem dos Cônegos Regulares da Santa Cruz (ORC) ou por um sacerdote delegado membro da Opus Angelorum.
Se alguém se sentir chamado a ir mais além pode ingressar na Confraria dos Santos Anjos que é uma comunidade dentro da OA, cada um destes passos tem objetivos específicos que são explicados e pregados durante os retiros e missões pelos sacerdotes da ORC. É importante que os candidatos e membros participem periodicamente dos eventos da OA, pelo menos uma vez ao ano se possível. Durante os mesmos damos também uma introdução à nossa espiritualidade e particularmente sobre as consagrações aos Santos Anjos e atendemos colóquios breves. Para conferir as datas dos eventos veja a nossa programação.
Por enquanto vos encorajamos a ler as meditações em nosso site para aprender mais sobre a nossa espiritualidade a e ainda se quiser começar a meditar, algum tempo nas quintas e sextas-feiras, a paixão de Nosso Senhor que é de vital importância em nossa espiritualidade. Se desejar receber nossa carta circular com meditações e a programação pode enviar-nos um e-mail com seus dados de contato.
Consagração ao Santo Anjo da Guarda – para começar a preparação para a Consagração ao Santo Anjo da Guarda é necessário ter participado de pelo menos 1 evento na Obra dos Santos Anjos, seja ele dia de recolhimento, retiro ou seminário. Pode-se marcar um colóquio com o sacerdote e preencher a ficha de pedido para iniciar o caminho de preparação que consiste em uma carta mensal durante 12 meses, tendo concluído esta preparação pode-se fazer a consagração ao participar em um dos eventos da Obra dos Santos Anjos.
Consagração a Todos os Anjos – após a Consagração ao Santo Anjo da Guarda é preciso esperar um ano com a finalidade de se aprofundar na mesma, só depois se pode fazer o pedido para iniciar a preparação para a Consagração a Todos os Anjos que consiste num período de 24 meses recebendo mensalmente uma carta de formação.
Consagração das Crianças ao Santo Anjo da Guarda – é necessário que a criança seja batizada e que um membro da OA seja o padrinho, para a consagração ao Santo Anjo da Guarda a criança não precisa fazer um tempo de preparação, é preciso apenas que tenha amor ao Santo Anjo e que possa exprimir que quer consagrar-se a ele. Geralmente essa consagração acontece nos Encontros de família. Evento da O.A. Idade mínima é 4 anos.
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